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sexta-feira, 8 de março de 2013

Série: ALTA MAGIA ( Luciferianismo )


Ritual de Auto-Iniciação Luciferiano

Introdução
A iniciação é um ritual presente em quase todas as religiões do mundo, sejam elas
representantes do Velho ou do Novo Aeon. Ela pode estar presente de forma explícita ou não; ser
executada logo nos primeiros anos de vida do indivíduo (e assim este ser iniciado independente de
sua vontade) ou quando este desejar tê-la; ser realizada através de um ritual hermético ou
cerimonial.
O primeiro propósito da iniciação é colocar o indivíduo em contato com a egrégora da respectiva
filosofia que ele está adentrando. Este passo cumpre-se em todas as iniciações, sejam elas
voluntárias ou não. Porém o real objetivo da iniciação só é atingido com a escolha voluntária do
iniciado: quando ele assume um compromisso consigo mesmo de vivenciar aquela filosofia. Para isso
ele deve de livre vontade aceitá-la, pois nada que é imposto é vivido em sua plenitude. Quando
utilizo a palavra "aceitar" não me refiro simplesmente ao ato banal de seguir dogmas préestabelecidos
por outrem. Ao contrário: é de suma importância que ele descubra dentro de si qual
sua verdade, mesmo que inicial, para assim aceitá-la e dedicar-se a aprimorá-la cada vez mais, até
que possa descobrir sua verdadeira Vontade.
Sendo assim a iniciação pode ocorrer mesmo sem a realização de um ritual, já que é a aceitação
de uma verdade e compromisso consigo mesmo para atingir determinada meta. A realização do
ritual, porém, é um modo a mais de afirmar este compromisso.
Todos sabemos que é muito mais fácil trabalhar com elementos reais do que apenas
mentalmente. Ao executar um ritual, estaremos envolvendo elementos físicos como símbolos, cores,
palavras que refletirão em nossa mente, facilitando então alcançarmos nosso objetivo através de
uma maior concentração, envolvimento... Mergulharemos mais profundamente dentro de nós
mesmos e do próprio Cosmos, em todas as suas manifestações.
O ritual que forneço a seguir é uma sugestão de um auto-ritual de iniciação Luciferiana. Seria
interessante o leitor mudar o que achar necessário para se adaptar à sua própria filosofia, caso
deseje realizá-lo.
Ritual
Preparação do Templo
Deve ser traçado um círculo na cor verde grande o suficiente para que dentro dele possa ser
montado o altar. Ele não pode atrapalhar os movimentos durante a execução do ritual.
O altar deve situar-se ao leste, e acima deste devem estar os seguintes materiais: três pequenas
fontes dispostas como vértices de um triângulo eqüilátero, uma vela negra disposta ao centro, uma
adaga, um cálice contendo vinho tinto, uma corda representando o açoite (caso não possua um), um
recipiente contendo óleo de oliva, outro contendo sal e uma imagem de Serpente ou Dragão.
Ao redor do círculo, em seu lado externo, devem ser acesas 11 velas vermelhas, distribuídas de
forma eqüidistantes. Dentro do círculo devem ser colocados, nos pontos cardinais: trigos (ao norte),
uma vela (ao sul), incenso (ao leste) e um recipiente com água (ao oeste).
Outros materiais necessários
Uma rosa vermelha, uma coroa confeccionada com folhas de louro, vestes nas cores branca e
dourada. Estas vestes, compostas por um robe branco adornado de dourado, devem ser colocadas
dobradas perto do altar.
O Ritual
Este ritual exige um local em que a/o aspirante tenha completa privacidade. Ele/a deve estar
nu/a no centro do círculo com os braços abertos em forma de cruz. Na mão esquerda encontra-se a
rosa vermelha. Em sua cabeça deve estar a coroa. Nesta posição deve se manter durante alguns
minutos enquanto visualiza uma corrente contínua de luz descendo sobre sua cabeça, passando para
seu corpo e este distribuindo-a para todo o círculo, que se preenche de luz enquanto fora dele há
apenas trevas. Quando sentir o círculo saturado por esta luz deve então dirigir-se ao altar e dizer,
depositando a rosa:
“À ti, oh bela ASTAPHE, ofereço-te esta rosa escarlate, da cor de teu amado. Que sua luz ilumine
e guie meus caminhos tanto nesta noite ainda mergulhada em trevas como na aurora que está a ser
anunciada.”
A seguir deve, em sentindo anti-horário, posicionar-se ao Norte. Após traçar o pentagrama de
invocação da terra, mantrar o nome Zimimay. Ao Oeste deve-se traçar o pentagrama de invocação
da água e mantrar o nome Corson. Ao Sul deve-se traçar o pentagrama de invocação do fogo e
mantrar Gaap. Ao Leste traçar o pentagrama de invocação do ar e mantrar Amaymon. Retornar ao
centro do círculo na posição inicial e proclamar:
“A Vós convoquei, oh Grandes Reis, para que assistam-me em minha revelação a vós. Que meu
grito ecoe por todo o CHAOS. Que todo ser do Cosmos saiba quem sou. Sou um(a) filho(a) de
Deuses, possuindo a divindade em mim. À mim as estrelas brilham, à mim os ventos cantam, à mim
as flores enfeitam os caminhos. Pois Eu sou aquele(a) que é filho(a) de Lúcifer, cuja essência
encontra-se em toda a criação. Nele foi meu princípio, nele será meu fim. Minha Vontade é voltar a
Ti, oh Pai, e aqui selo meu compromisso contigo. Pai ilumina-me com teu conhecimento; Mãe banhame
com Teu sangue. À Vós adoro pois encontrei-os em mim mesmo(a). Assistam o renascimento da
Estrela da Manhã, sob o signo de fogo da estrela de cinco pontas! À mim toda a criação curva-se em
respeito, louvor e devoção”.
Dirija-se ao altar. Pegue um pouco do sal e coloque na fonte superior. Pegue mais um pouco e
jogue sobre a chama que se encontra ao centro e diga:
“Que a constância do Sal se reflita em meus pensamentos”.
Pegue a adaga e coloque-a sobre o lado direito do peito, de maneira simbólica, dizendo:
“Que o sangue que preenche o cálice seja o mais puro e divino”.

Devolva ao altar. Pegue a açoite e diga:
“Que meu corpo lembre-se que na severidade também se encontra o amor”.
Devolva ao altar. Pegue a taça e diga:
“Que o entendimento traga a harmonia”.
Beba e então devolva ao altar. Vista as roupas que estão ao lado do altar. Por fim pegue o frasco
com óleo e passe um pouco sobre a cabeça, dizendo:
“Por minha Vontade consagro-me à Grande Obra, e assumo o lugar que tenho nela por direito. A
partir deste momento não apenas mais recebo luz, mas a emano de mim mesmo (a). Conheçam-me
por quem sou, lembrem-se de meu nome: ......................... (diga o nome que deseja assumir).
Agradeça e dê a ordem de partida a todos os seres presentes, em especial aos quatro grandes
Reis. Apague a vela do altar e em seguida as que estão ao redor do círculo.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Lembrança aos fiéis do Templo !

Caros leitores,amigos e irmãos venho aqui atraves deste saudar a todos e agradecer por acompanharem esse blog e as postagens feitas aqui por mim, Lord e Sacerdote Darikkus Tenebrae.

Me sinto aqui honrado e muito feliz em cumprimentar e homenagear todos vocês que juntam-se a nós nesse maravilhoso Templo Oculto Dracus Tenebrae, onde nos reunimos e trabalhamos pra o bem das pessoas que vem ate nós !

Que a proteção e a benção de nosso Senhores Lucifer, Dracula, Calisto e etc esteja com todos vocês e suas familias. A presença de vocês e nossa comunhão é essencial !!

Saudações Pessoal !!

Abaixo vocês poderão ver suas fotos em sinal de homenagem a todos sem excessão,pois, diante da Deusa somos todos iguais !!


Tu que choras sobre um tumulo mórbido
E na madrugada lamentas a morte
E nada acalenta o seu sofrimento sórdido
Ignorando a própria sorte.

Tu que já não sentes a suavidade sufocante
Nem o pranto que na face pálida rola
Só a dor e o sofrimento angustiante
Pois, é a sua alma sombria que hoje chora.

Eu, enfim, velo por seu livramento
Mas preciso pagar pelos meus pecados
Portanto, não quero fazer julgamentos
O meu espírito não foi exorcisado.





Sórdido Conde

Ah lábios que beijei....
morbido perfume que até hoje sufoca minha mente...
com meus lábios em teu pescoço te tentei....
Sua frigidez
Jamais esquecerei....

Ah meu belo conde...
Me encravaste tuas presas...
me deixaste louca de obscuros desejos...
me tentaste até me agonizar
com teu veneno mortal....


Agonizei com a magia...
da morbida paixão que me despertaste....
E teu veneno me matou...
E renasci pra imortalidade...
Ainda sonho com teus doces lábios...
Jamais os terei novamente...
somente cobaia para ti eu fui...
e tua serva por longo tempo fiquei.....


Hoje sou uma Deusa solitária...
desperto paixões profanas e platonicas...
vivo na imaginação e nos sonhos de pobres mortais...
que sonham me consumar em amor ardente....
Continuo solitária....
Pois meu papel é tornar negro corações...
E dormir a cada dia em meu leito...
Sem meu conde eterno...

Não faço isso porque quero...
e sim porque meu instinto é incontrolável..


FILHA DA NOITE

Luz Obscura
Que Clareia a escuridão
E da alma mais pura
Paira em mim a Solidão

Nos meus lábios, tocam o nada
Em Muitos morbidos a satisfação
E a luxúria destes saciada
Prevalece o vazio em meu profano coração

Aprendi o ódio com o amor
A loucura inválida
Filha da noite eu sou
Em minha face a figura pálida

Negro Interior
Frestas de luz
Minha inferioridade Superior
Que as trevas me conduz


sexta-feira, 1 de março de 2013

Série: ALTA MAGIA ( Feitiçaria )


Feitiçaria designa a prática ou celebração de rituaisorações ou cultos com ou sem uso de amuletos ou talismãs(objectos ao qual são atribuídos poderes mágicos), por parte de adeptos do ocultismo com vista à obtenção deresultadosfavores ou objectivos que, regra geral, não são da vontade de terceiros.
Pode estar relacionada com cultos às forças da natureza ou aos antepassados já falecidos, sendo que está também frequentemente relacionada com o uso de artes consideradas mágicas, à invocação de entidades , como por exemplo, espíritos, deuses, gênios ou demônios, ou o emprego de diversas formas de adivinhação.

Os praticantes e líderes da feitiçaria, designados de feiticeiros, gozavam de uma considerável influência social em diversas comunidades, sendo encarados como líderes religiosos ou conselheiros.
O termo grego usado para feitiçaria é farmakía, que significa "drogueadores", no sentido de preparadores de drogas com fins terapêuticos a partir de plantas. Para além da intenção de curar, os feiticeiros também usavam drogas para induzir estados alterados de consciência para ascender ao Mundo dos Espíritos.
Em tempos remotos, os feiticeiros eram considerados curandeiros no seio das comunidades.Esse tipo de prática vigora sob diversos nomes e possui diversos adeptos.
Nas culturas xamânicas, o xamã (sacerdote feiticeiro) se diferencia dos demais magos, curandeiros ou feiticeiros, pela forma de comunicação com o Mundo dos Espíritos. Num estado de transe, o xamã transporta-se para outros planos (o chamado “voo mágico”), enquanto os outros invocam os Espíritos para seus rituais e trabalhos mágicos. O xamã é escolhido por um “chamamento”, por herança ou por aprendizagem. Logo após a sua escolha, entra num estado alterado de consciência similar ao coma profundo, no qual é levado para a caverna dos antepassados. É então concedido a ele o direito de cura de todas as doenças.

O Vodu é uma tradição afro-derivada recheada de elementos de feitiçaria vudu, ao passo que cultuam os lwas (da categoria Rada, equivalentes des Orixás), também reconhecem deidades nativas das terras do Haiti (da categoria Petro), estando acima destas categorias o Casal Supremo, Dambalah e Aiyda Wedo, as duas serpentes celestiais. Vários elementos da feitiçaria européia encontram solo comum nesta tradição, em uma influência de mão dupla. A imagem preconcebida de que o Vudu é apenas um conjunto de rituais de “magia negra” foi propagada por colonizadores europeus e, mais tarde, pela indústria de Hollywood, tanto por racismo como por sensacionalismo. Os rituais de invocação dedemônios por parte de algumas pessoas, são considerados um desvio da realidade.
Feitiço é o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. O uso de forças, entidades e/ou energias não pertencentes ao plano físico para interferir no plano físico é magia mas não é feitiçaria, tendo fins muito diversos da interferência no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que o sujeito tem da realidade. Cumpre ainda acrescentar que, sendo um dos princípios lapidares da bruxaria jamais interferir no livre-arbítrio de outrem, a feitiçaria deve ser utilizada exclusivamente para fins curativos e, sobretudo, para recuperação em casos de depressão em que a vítima não tem condições de agir por si. Enfeitiçar para fins egoístas consiste, portanto, em mau uso desta prática, geralmente ocorrendo como resultado da usurpação de algum conhecimento sagrado por pessoas pouco evoluídas espiritualmente e não ligados a nenhuma Tradição Bruxa.
Nos dias atuais, devido à sua eficácia, a Feitiçaria vem sendo utilizada por inúmeros segmentos religiosos, tanto para as denominadas religiões como para as denominadas cultos... A partir do século IXX, a Feitiçaria deixou de ser praticada com exclusividade e acabou se incorporando a outros segmentos cuja doutrina é semelhante à sua prática; No Brasil temos grandes Mestres da Feitiçaria, sendo que alguns levam uma vida aparentemente comum, praticam a Feitiçaria de forma oculta; Dentre alguns nomes conhecidos da Feitiçaria podemos citar Maga Magali, Maga Athalanta, Maga Lúmina-Ra, Mago Vitor Jadim, Mago Barão, Mago Magnus e Mago Excelco; Nas práticas atuais a Feitiçaria é utilizada para alcançar auxílio na saúde, na vida profissional, social, amorosa e até mesmo para resolver problemas familiares, totalmente diferente do que era praticado quando surgiu e era praticada por Feiticeiros que se dedicavam única e exclusivamente à sua pratica;
Eliphas Lévi, em seu "Ritual e Dogma de Alta Magia", diferencia a magia divina como a busca pelo conhecimento da natureza divina e sua criação, com a magia prática sendo a ciência que usa esse conhecimento (como exemplo a Cabala Hermética), enquanto a feitiçaria seria a corrupção dessas mesmas forças da natureza para o controle psíquico de outros seres e satisfação egoica da própria busca pelo poder.
Castaneda era um antropólogo aprendiz de um feitiçeiro chamado Don Juan Matus, de uma linhagem que remontava muitos séculos, uma prática quem vem do México Antigo mantida em segredo até castaneda abri-la ao publico: para ele a feitiçaria é um conjunto de práticas, que visam romper as barreiras comuns que os seres humanos tem como base da realidade. O praticante da feitiçaria deve ser um guerreiro, ter disciplina , perseverança e coragem para entrar em mundos perceptivos diferentes dos que são comumente acordados por todos os seres humanos. Don Juan ensina que há o tonal, uma ilha, em que se dá a percepção que conhecemos como verdadeira, e um mar que a cerca, o nagual, o obscuro mar da consciência. 

O guerreiro se utiliza da arte do sonhar, que consiste em vencer etapas e praticar com constância durante o sonho, para despertar seu corpo energético, o seu duplo, capaz de atos inimagináveis, os videntes antigos descobriram que nosso verdadeiro ser é um ovo luminoso e este ovo possui um ponto onde a percepção se dá, melhor traduzido como "ponto de encaixe", que quando se move gera percepções de outros mundos. Outra pratica do guerreiro é a espreita: O guerreiro deve ter disciplina, que consiste em tirar o melhor proveito de qualquer situação imaginada. Para essa linhagem, o universo é movido por uma força chamada intento, e o guerreiro deve intentar ser um sonhador. Outra prática é a da recaptulação, que consiste em levar a luz da consciência aos momentos passados para desfazer os nós energéticos, se livrar da energia que deixaram em nós e recuperar a energia desprendida. O guerreiro também tem consciência da existência de seres inorgânicos, que muitas vezes podem nos assustar, mas não chegam a nos fazer mal, podendo se tornar nossos aliados.